terça-feira, 20 de dezembro de 2005

A vida

Penso que a vida não tem um sentido permanente. Ela se faz valer por pequenas coisas, detalhes pouco visíveis. Um abraço é muito mais que um toque entre duas pessoas. Há um fluxo e refluxo de energia intenso, no qual os corpos se unificam e vibram num só ritmo. Mesmo que curto, existe a troca inconsciente. Nos tornamos íntimos de tal pessoa, e naquele momento a queremos bem. Logo se muda de fase, e as sensações são eternas metamorfoses. Hora degustamos como animais do prazer da carne. Outrora, raciocinamos como seres humanos. E é nesse instante que nos deixamos dominar pelo consciente: grande arquivo de dogmas.

17.11.04

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