quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Um dia off de novembro

E depois de um dia meio down em que você dorme até as 13h completamente sem poder, porque a ultima coisa que você pode, porque escolheu em algum momento, é parar, você tem corrido tanto que sentiu hoje uma espécie de grito interno, ou você ouvia ou ficava doente, provavelmente ficaria, você parou, só, com todas as chatisses que isso poderia ter, e teve, você fez coisas banais e simples que não faz por falta tempo, como lavar louça, separar a sua comida e passear com os cães, você não atendeu o telefone, você ficou só com ele que já é meio você, você viu a lagoa azul que estava passando na sessão da tarde como quando você era criança, você viu com ele, quando a chatisse veio, vocês cantaram em inglês, um inglês horroroso você imagina, mas não garante, você se alimenta bem durante todo o dia, ele coloca a prancha a venda no mercado livre dizendo que não vai vender, você inicia uma briga que não tem sucesso, porque ele não quer, isso é bom, você sabe que pra ficar com você a pessoa deve ser meio surda, tipo a sua mãe, ele vai embora, você assiste tv, fala banalidades, toma um antialergico pra dormir e decide mudar o quarto todo de lugar, os móveis claro, porque a mudança, você pensa depois, as vezes é só um aparar de arestas sem sair do lugar, você coloca a cama entre duas paredes perto da janela. Ah sim, você comeu 6 nuguets com requeijão e alface pouco antes de dormir. E você escreveu pelo celular esse post porque seu teclado tem omitido algumas letras, ou ele parava hoje ou adoecia. 

É porque a gente muda pra não morrer da gente mesmo.