quinta-feira, 30 de março de 2006
Homenagem à Cigana
"Eu me vesti de cigana
Pra cantar o sol
Fiz comício e deu cana
Pra cantar o sol
Ah, que riso bacana
Pra cantar o sol
Virtuosa e profana
Pra cantar o sol
Dança, dança, dança pra cantar o sol
Todo ao amor que emanar, pra cantar o sol
Fui quem se dava e se dana
Pra cantar o sol
Quem se empolga e cigana
Pra cantar o sol
Quem teu hálito abana
Pra cantar o sol
Quem não mente, te engana
Pra cantar o sol
Dança, dança, dança pra cantar o sol
Todo ao amor que emanar, pra cantar o sol
Fiz do meu corpo cabana
Pra cantar o sol
Fiz de um ano semana
Pra cantar o sol
Fiz do amor porcelana
Pra cantar o sol
Fui cigarra e cigana
Pra cantar o sol
Dança, dança, dança pra cantar o sol
Todo ao amor que emanar, pra cantar o sol
Fui tua mão que me esgana
Pra cantar o sol
O que o brilho não empana
Pra cantar o sol
Meu amor tinha gana
De cantar o sol
Virgem santa e sacana
Pra cantar o sol
Dança, dança, dança pra cantar o sol
Todo ao amor que emanar, pra cantar o sol"
Cigana_Oswaldo Montenegro
terça-feira, 21 de março de 2006
"E sem muita demora ou explicação soltaram-se asas enormes de suas costas, arrancando a capa envelhecida em que a vida se tornara. Libertou-se e como uma estranha fênix renascida das cinzas subiu ao céu, num vôo que mais parecia um mergulho na tarde dourada. E quando a noite chegou, trouxe consigo uma saborosa felicidade e cheiro de amoras"
Renata Soares
domingo, 5 de março de 2006
O reacender do vazio
É tempo de rever o que foi escrito e inscrito, de recusar as linhas frágeis, de sublinhar os grandes versos, de carregar o peso leve e de crescer o que decresce. Nesse espaço que de tão vazio se tornou escuro deixo esse leve parecer que não se faz sublime, nem digno, apenas parece, se parece, aparece.
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